Começou cedo 1963 para Paulo Edson, diferentemente do ano passado, logo no 4º dia do ano, foi à casa de Pedro no Ipiranga e amargou duas derrotas seguidas, e uma mania que se tornaria quase uma obsessão, sempre na última partida de um "encontro" ou play-offs, buscava e quase sempre, encontrava uma vitória, para terminar ou ter uma sensação boa no final.
Aconteceriam significativas novidades neste 1963! Nas questões internas, mais propriamente ditas, com referência à Garagem, começa a se esboçar uma espécie de calendário ou um sistema de jogos, ganhando contornos de um verdadeiro clube.
Aconteceriam significativas novidades neste 1963! Nas questões internas, mais propriamente ditas, com referência à Garagem, começa a se esboçar uma espécie de calendário ou um sistema de jogos, ganhando contornos de um verdadeiro clube.
Uma importante mudança interna, foi a adoção do time CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE, mas a Seleção Brasileira perduraria até 1965, já as Seleções Olímpicas, foram extintas.
A foto abaixo é a capa do caderno do Náutico
A foto abaixo é a capa do caderno do Náutico
A estréia do Náutico aconteceu num dia depois de seu aniversário, com uma vitória contra Zezinho , por 3 x 1 num amistoso feito em casa.
Observe que o time do Náutico começou na partida de Nº 159. A escolha pelo Timbu ocorrera, porque em "sua garagem", todos escolhiam os principais times de São Paulo e do Rio, aí Paulo Edson pensou pensou e optou pelo time da moda lá pelas bandas do Nordeste, o Clube Náutico Capíbaribe.
As principais atividades da Federação Paulista de Futebol de Mesa neste ano de 1963 deu-se no Clube Luso Brasileiro no bairro do Bom Retiro na cidade de São Paulo, e no dia 3 de julho, Paulo Edson fazia seus primeiros contatos imediatos com membros da Federação, ao enfrentar Newton Andrade, Partida de Nº 242 com uma derrota por 3 x 1. Dessa data em diante, foi frequente sua participação neste clube durante este e o próximo ano, podendo-se afirmar que foi seu primeiro clube.
Um fato muito curioso aconteceu no dia seguinte. Paulo Edson inaugurou seu primeiro estádio que era uma mesa oficial, o Estádio Olímpico, no entanto não foi aprovado e teve raríssimas partidas realizadas naquela mesa e assim foi encostada, permanecendo o Estádio Morumbi, no velho chão, soberano.
Nas competições internas da Garagem Paulo Edson - jamais seus integrantes saberiam do uso desse termo - mas como estamos contando a história para os de agora, optamos pelo uso - Realizaram-se vários torneios!
Vamos destacar aqueles que se tornariam mais tradicionais.
O Torneio Amizade, chegava à sua segunda edição, começando no dia 2 de fevereiro, extendendo-se até o dia 10 de março, quando novamente, Paulo Edson conquistava na última partida, uma apertada vitória sobre Carlos, pelo placar de 2 X 1, Partida de Nº 188.
Este torneio agradou tanto, que em outubro deste mesmo ano, houve uma edição extra. Nas duas competições, adivinhe quem ganhou ?
Paulo Edson por conta dessas conquistas, abiscoitou um troféu, duas medalhas,uma flâmula e pasmem, dez jogadores !!!
QUADRANGULAR "C.A.CUNHA"
A curiosidade desse torneio disputado na Garagem Paulo Edson, foi a meticulosidade de um de seus participantes que de uma forma totalmente inédita documentou o evento com minúcias superiores às do Paulo Edson, bem como de qualquer outro blog do nosso esporte.
Só mesmo lendo na íntegra o que o vice-campeão fez, e o documento fala por si só...

Realmente tratava-se de outros tempos...

A BOLINHA DE FELTRO
O fato que se tornaria um "marco" na casa do
Paulo Edson, não pela importância da disputa de uma medalha, mas pela adoção feita em seus estádios, no dia 26 de outubro de 1963 até os dias de hoje, da famosa "Bolinha de Feltro".
Paulo Edson, não pela importância da disputa de uma medalha, mas pela adoção feita em seus estádios, no dia 26 de outubro de 1963 até os dias de hoje, da famosa "Bolinha de Feltro".
Foto retirada da internete.
A propósito, a premiação ficou na casa do anfitrião, que perdera a 1ª partida por 1 x 4 para o Álvaro, mas na 2ª venceu seu oponente por 6 x 3, e nos critérios de gols pró, levou a melhor.
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