ANO XVI - 1974 - Partidas 3635 a 4008




COPA DO MUNDO - GREMIO CARNOT

Depois de merecidas férias, que afastaram Paulo Edson das mesas, por mais de 40 dias, logo de cara, o Dinossauro do Botão, teve a primeira competição pela frente - nada mais, nada menos, que a Copa do Mundo de Futebol de Mesa do Gremio Carnot.



E na página acima, que não me deixa mentir, atesta que sua última participação na competição fora no dia 24 de março de 1974, num domingo pela manhã, diante de seu adversário chamado Rubem Tuiuti Vinadé, amargou uma derrota por 1 x 0 contra um time de botão chamado Juventus, o time que Vinadé jogaria por anos a fio...A peculiaridade desta partida, supõe-se assim: se o Paulo Edson deu a saída - no início do jogo, perdeu a bola, praticamente, decidiu-se aí, a partida, porque depois, o Rubão teria a saída no 2º tempo,  naquele momento, a regra era do "leva-leva", ou seja, não havia limites para toques,  como Eles eram muito técnicos, enrolavam e enrolavam(murchavam a bola) até terminar a partida...conclusão: o jogo ficava nesse apertado 1 a 0.Partida de Nº 3681. Com certeza Paulo Edson fora eliminado desta competição, que homenageava a Copa do Mundo na Alemanha, que aconteceria naquele ano.



Torneio Quadrangular em São Caetano do Sul



Nas terras de José Roberto, o Mena, Paulo Edson teve uma melhor sorte do que na Carnot e faturou um belo troféu ao vencer um quadrangular em dois turnos em São Caetano do Sul.



ESTÁDIOS "SÃO PAULO" & "BRASIL"




Março foi mesmo importante na Garagem Paulo Edson, dois estádios foram inaugurados. No dia 17, O São Paulo, no dia 23, O Estádio Brasil. Foi até realizado um torneio com o nome de "Inauguração". No Torneio de Inauguração do Estádio São Paulo realizado dia 21, o dono da garagem foi vice. No dia 23, no Torneio de Inauguração do Estádio Brasil, deu Paulão na cabeça, com as presenças ilustres de Oswaldo Canutti, o Mena, além do sempre presente Stefan, que lhe tirara o título de campeão de Inauguração do Estádio São Paulo.


TORNEIOS 
TAÇA SÃO PAULO - TIMBU - ANIVERSÁRIO - AMIZADE - ELDORADO - INDEPENDÊNCIA - TAÇA DE OURO - LIBERTADORES DA AMÉRICA - METROPOLITANO -  COPA EUROPA - DOS CAMPEÕES - COPA ATLÂNTICO - COPA BRASÍLIA - ACLIMAÇÃO E INTERCLUBES





Depois dessas inaugurações, a Garagem Paulo Edson, efetivamente tornava-se - na acepção da palavra - uma garagem oficial, com dois estádios, os jogos e torneios cresciam em profusão. Diversos torneios foram disputados naquele 1974.
No Estádio São Paulo, o Mena lhe "roubara" o título. Partida de Nº 3700, 2 x O contra o dono da casa. Paulo Edson ganhou a disputa de troféu na casa do Oswaldo Canutti, que de agora em diante, denominaremos "GARAGEM DO OSWALDO CANUTTI" - Partida de No 3703, vencendo o tradicional adversário e amigo Stefan por 2 x 1. Na sequência, com 100% de aproveitamento ganhou o Troféu Timbu.
Uma semana depois, a disputa "atrasada" do Torneio Aniversário, pois normalmente seria em janeiro e de forma invicta, venceu a 11ª Edição do referido torneio natalício. A Garagem prosseguiu com outros torneios de menor expressão,  e Paulo Edson venceu 7 competições. Dentre eles, o tradicional Independência, ficando vice-campeão, em outros três, dentre eles, na 12ª Edição do Torneio Amizade de Futebol de Mesa, ao perder para José TADEUpor 3 x 1 em pleno Estádio Brasil, partida de Nº 3801.

Pela Copa Brasília, outra decepção de Paulo Edson, mas ficara com a medalha de 4º lugar, no dia 28 de setembro de 1974.




NO MUNDO DO BOTÃO

Foi fundada no dia 4 de agosto de 1974, a Associação Brusquense de Futebol de Mesa.


                  A 1ª GRANDE ENCRENCA



          

Aconteceu no Grêmio Carnot de Futebol de Mesa. Através de uma carta endereçada ao Velho Dinossauro, no dia 25 de março de 1974, que lhe eliminaria daquela agremiação, conforme carta exposta.
Conseguimos localizar as duas pessoas que assinaram a referida carta de expulsão. O Sr. Wilson Brinkmann e o Sr. Rubem Vinadé, ambos nossos amigos, para perguntar qual ou quais os motivos pelos quais eles, assinaram tal carta.
A resposta do Wilson Brinkmann foi mais ou menos assim: “Não me lembro mais..., isso foi há 40 anos, mas Paulo Edson era muito encrenqueiro. Ele não podia tomar um gol, perder, nem se fala. Vira e mexe arrumava confusão com um ou com outro. Quando levava um gol, alegava que não foi o adversário que jogou bem e sim Ele, que falhou...E o Sr. Lauro Fernandes que comandava o clube, chamou-lhe atenção diversas vezes, sobre esse comportamento arrogante etc e tal.
Agora quanto ao Rubens Vinadé, conversei com Ele através de email, argumentou o mesmo esquecimento do Brinkmann, e chegou até negar que havia assinado tal carta; quando lhe enviamos cópia via email, não respondeu mais absolutamente nada.

Conversamos também com o Dinossauro, que deu a seguinte versão: “havia algumas “panelas”, E Ele com seu procedimento, destoava dos demais, isso incomodava. Pois derrepente apareceu um cara e começou a ganhar dos caras aí o incômodo foi maior.”
Agora vamos externar nossa opinião, pois participamos, não somente daquela mesma agremiação, bem como de outras. O depoimento que daremos aqui, resume o quê eu vivenciei com Ele naquele 1973 e ao longo do tempo, até os dias de hoje, nos diversos clubes e situações que presenciamos:
Eu, Paulo Sergio Meira, um garoto de 13 anos, praticamente, a única criança daquele clube; precisava de um banquinho para alcançar a imensa mesa de botão. Percebi naquele moço, um sujeito estranho, calado, sério, não dava um sorriso, um cara totalmente na Dele, jogando e chutando de um jeito estranho, bom pra caramba...Desde àquela época, Ele me intrigava. Eu o convidava para jogarmos um amistoso, e nunca Ele recusou uma só partida. Naquele tempo, havia o rebote e a dúvida de trave ou goleiro, sempre Ele fazia prevalecer sobre o que eu achava do lance. Mas eu não ligava para isso, coloquei em minha cabeça, que eu tinha que ganhar Dele, de qualquer maneira. E tentava tentava, até que um dia, por apertados 3 a 2, acabei vencendo Paulo Edson pela primeira vez. Pois bem, outra coisa, que observei ao longo desse tempo todo: Ele tinha uma mania de se debruçar sobre os botões Dele e dos adversários, sob a argumentação de que – aonde Ele iria colocar as mãos e os braços!? – Outro detalhe muito importante aliados aos outros dois, por mim elencados – era que nos chutes ao gol, toda vez em que havia uma dividida no lance, ou seja, naquela situação em que a bolinha só pode ir num canto, Ele pegava dava um estouro, a bola quase sempre entrava, e  nitidamente ou impossivelmente a bolinha teria podido ter entrado, sem fazer a falta. Esses 3 tipos de procedimentos, fizeram com que muitas e muitas discussões, confusões acontecesse em seus jogos. Tirando essas observações, nada mais pode ser apontado para sua conduta esportiva. Desonesto jamais. Em alguns momentos, pode até ser tido como um anti-ético, mas ninguém é obrigado a jogar do jeito que o outro queira. 
Isso posto, pode-se afirmar que a partir do episódio ocorrido na Carnot, com sua expulsão, começara aí, a se pintar um diabo mais feio do que parecia. Mas tratemos disso num outro episódio...


1ª PARTIDA DA HISTÓRIA

Antes de encerrar a resenha de 1974, duas datas, dois jogos não poderiam deixar de serem mencionados e registrados, para que fiquem nos anais da história, perpetuados nos mecanismos de busca e pesquisa dos Googles da vida, são as seguintes:

Na partida de Nº 3881, pela primeira vez na vida, Paulo Edson jogara contra Rafael Barricelli , mais conhecido como Lito, dinossauros da mesma geração, o prélio deu-se na 4ª visita que Paulo Edson fizera ao Clube Racing de Futebol de Mesa, e o placar apontou 3 x 1 para o técnico do Náutico.

Na outra partida cujo o encontro deu-se pela 1ª vez na história dos jogos do Paulo Edson, contra José Roberto, mais conhecido como PRIMO, partida de Nº 3910, e Primo perdera de 4 x 1 em pleno quintal de casa, quintal esse que ficaria famoso, pois o Clube Elias Howe de Futebol de Mesa teria sua derradeira sede, justamente neste amplo e bonito espaço, nos fundos da casa do   Dr. Primo, pois os irmãos Heraldo e Tuti eram seus vizinhos e ganhariam de presente o uso e ocupação daquele espaço.
Em meio à Copa do Mundo disputada no Grêmio Carnot, houve uma partida importante. A 1ª da história contra Mauro Figueiredo, que à época não passava de um garoto, hoje é um conceituado Dr. Cardiovascular e defende as cores do Corinthians - Partida de Nº 3655, e o placar foi de 2 x 1 para o Dinossauro no dia 10 de março de 1974.



PARTIDA DE Nº 4000

Seu primo Edgard foi quem venceu, pelo placar de 2 x 0 no ante-penúltimo dia do ano, partida realizada no "Estádio São Paulo" na Vila Mariana.

RESUMO DE 1974









PARTIDAS 3635 A 4008
Partidas 3635 a 4008

OBS: NA ÚLTIMA COLUNA, TODA VEZ EM QUE SÓ ESTIVER PREENCHIDO O LOCAL, TRATA-SE DE UMA PARTIDA AMISTOSA.

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